O que acham?
Um determinado dia o José, no último ano do seminário, bombeiro nos tempos livres, ouviu a sirene a chamá-lo. Logo se dirigiu directamente para o quartel, pronto a arriscar a sua vida num fogo de proporções gigantescas (pelo menos foi o que o Comandante disse antes de partirem para a serra).
Depois de longas horas lutando insessantemente lá conseguiram levar o fogo de vencido. O dever foi cumprido. Os meios de comunicação social estavam presentes, e no fim queriam alguém que lhes explicasse o que se tinha passado. O comandante, homem abnegado mas rude no falar, foi ter com o José e pediu-lhe se ele dava a cara pela corporação. O seu primeiro instinto foi recusar. No entanto o comandante fez-lhe ver que ele era dos poucos (senão o único), que falava um português correcto. Tinha que ter em conta que iam ser vistos por milhões de portugueses, e não convinha ir para lá alguém fazer figura de urso, o que aconteceria se fosse outro qualquer a botar faladura. Perante esta explicação ele não teve outro remédio que não enfrentar as câmaras da TV.
No fim dos seus cinco minutos de fama era hora de regressar ao seminário, agradeçer a Deus o dia que tinha passado e preparar-se calmamente para dentro de poucos meses se tornar padre.
Até que passado poucos dias chega uma carta aos bombeiros destinada a ele. Uma rapariga, chamada Maria viu-o na televisão e ficou sua fã. Segundo ela não conseguia explicar o que sentia por ele, sem ser com esse famoso mito chamado “amor à primeira vista”. As cartas foram-se trocando até que se resolveram encontrar. O resultado foi avassalador. O José deixou o seminário, juntaram-se e vivem felizes desde aí.
Escrevi este texto por duas razões. A primeira porque ontem já ultrapassamos a quota semanal de política (e todos sabemos o quão dura pode ser a mão da EU para quem as ultrapassa) neste blog. A segunda razão tem a ver com uma discussão mantida num blog amigo sobre o príncipe(esa) encantado(a). Existirá ou não? Será que nos tempos que correm estamos cada vez mais ligados ao consumo, deixando pouco espaço para o sonho? Será que o pequeno texto acima é real ou imaginário?
Deixo nas vossas mãos. Como dizia Ethan Hawk no Before Sunset (já perdi a conta às vezes que citei este filme... devo gostar...), para responder a esta pergunta têm que responder a outra anteriormente...És cinico ou romântico?
Depois de longas horas lutando insessantemente lá conseguiram levar o fogo de vencido. O dever foi cumprido. Os meios de comunicação social estavam presentes, e no fim queriam alguém que lhes explicasse o que se tinha passado. O comandante, homem abnegado mas rude no falar, foi ter com o José e pediu-lhe se ele dava a cara pela corporação. O seu primeiro instinto foi recusar. No entanto o comandante fez-lhe ver que ele era dos poucos (senão o único), que falava um português correcto. Tinha que ter em conta que iam ser vistos por milhões de portugueses, e não convinha ir para lá alguém fazer figura de urso, o que aconteceria se fosse outro qualquer a botar faladura. Perante esta explicação ele não teve outro remédio que não enfrentar as câmaras da TV.
No fim dos seus cinco minutos de fama era hora de regressar ao seminário, agradeçer a Deus o dia que tinha passado e preparar-se calmamente para dentro de poucos meses se tornar padre.
Até que passado poucos dias chega uma carta aos bombeiros destinada a ele. Uma rapariga, chamada Maria viu-o na televisão e ficou sua fã. Segundo ela não conseguia explicar o que sentia por ele, sem ser com esse famoso mito chamado “amor à primeira vista”. As cartas foram-se trocando até que se resolveram encontrar. O resultado foi avassalador. O José deixou o seminário, juntaram-se e vivem felizes desde aí.
Escrevi este texto por duas razões. A primeira porque ontem já ultrapassamos a quota semanal de política (e todos sabemos o quão dura pode ser a mão da EU para quem as ultrapassa) neste blog. A segunda razão tem a ver com uma discussão mantida num blog amigo sobre o príncipe(esa) encantado(a). Existirá ou não? Será que nos tempos que correm estamos cada vez mais ligados ao consumo, deixando pouco espaço para o sonho? Será que o pequeno texto acima é real ou imaginário?
Deixo nas vossas mãos. Como dizia Ethan Hawk no Before Sunset (já perdi a conta às vezes que citei este filme... devo gostar...), para responder a esta pergunta têm que responder a outra anteriormente...És cinico ou romântico?