Blue Velvet

sábado, abril 16, 2005

Albergue

Para quê tomar banho, i. Ela talvez aparecesse. Foi para a banheira começar ritual esqueçido. Estava solidariezado com a chuva. A sensação da água a escorrer pelo corpo foi boa. O meio quilo de lixo perdido, ainda melhor. Como ocasião especial lembrou-se de fazer crina. Queria ser o maior galo do galinheiro. Gel não havia. Açucar não havia. Virou-se para o cuspo. O efeito, tirando a falta de jeito, foi o desejado. Tabaco, chaves, cabeça... não faltava nada. Partiu. Pessoas chegaram. Pessoas sentaram-se. Horas passaram. Ela nunca chegou. A paciência é uma virtude. Será? Ficou danado.