Homens de Estado
O que PJ está a fazer a Luís Nobre Guedes, Abel Pinheiro e ao Grupo Espírito Santo não se faz. Esta pequena alcateia de pessoas honradas que andaram anos para legalizar um pequeno negócio cujo único objectivo era dinamizar o economia portuguesa são agora achincalhadas em praça pública. O Guedes, pessoa nada dado às cunhas, e restante maralha demoraram uma eternidade para criarem uma empresa. Só depois é que puderam pedir ao ministro, que por acaso e só por acaso era o Nobre, a permissão do abate dos 2605 sobreiros. Mas agora aqui é que aparece a verdadeira história. O objectivo do abate dos sobreiros não era construir o empreendimento de férias Portocale mas sim reutilizar os próprios sobreiros. Todos temos pancas mas os chineses exageram. Acham que para os dentes ficarem bem palitados, brancos, sem qualquer tipo de alimentação entre eles o palito tem que ser de sobreiro, fino, com um ligeiro banho de menta para deixar sensações agradáveis na boca e combater o exagero de cebola da cozinha chinesa. Juntou-se a fome e a vontade de comer. Do lado português o sr. Luís Nobre Guedes e restante matilha viram a oportunidade de Portugal aumentar as exportações, a conta pessoal, e devido à China combater a calamidade pública (cebola a mais nas comidas) limitar como prova de agradecimento, além do pagamento, a exportação de produtos têxteis para Portugal. O Portucale só surgiu devido ao vazio que ficava. Plantavam mais sobreiros e esperavam muitos anos ou faziam algo que podia dar emprego a umas centenas de portugueses, além de novamente, um dinheirinho o bolso. Optaram por esta segunda depois de muito choro e muitos actos de contrição rezados. Todos eles são acérrimos defensores da natureza, tendo todos eles presidido a assembleias gerais em distintas instituições da preservação da Natureza, como é o caso da APTC (Agência para a Preservação das Tias de Cascais), AAPG (Agência para o Abate do Pinguim Gay), APFPCCI (Agência para Preservação da Fábrica Papel Cacia e do Cheiro Inconfundível), por isso não foi de estranhar que tivessem escolhido o Portucale. Mas isso foi por os interesses do país, no desenvolvimento do turismo, na diminuição do desemprego, estarem à frente dos deus próprios interesses que passavam pela plantação de mais sobreiros. São homens destes que Salazar sempre gostou de ver a seu lado, que gritam sempre a uma só vez P-O-R-T-U-G-A-L, P-O-R-T-U-G-A-L, P-O-R-T-U-G-A-L.