Blue Velvet

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Camorra Portuguesa

Olhando para a sociedade portuguesa, podemos nos dar por felizes por nunca termos tido entre nós grupos mafiosos organizados (que eu saiba). É obvio que existe a maçonaria, que vai dar ao mesmo. Mas é o chamado, outro nível. No entanto existem quatro personagens na nossa sociedade que sempre me deram arrepios. Tenho a certeza que se existisse uma Camorra portuguesa (se é que não existe?), eles seriam os testas de ferro da organização portuguesa.
Para mim, o Padrinho dos Padrinhos, a Kalashnikov política, a quem tudo seria (e é) permitido era sem sombra de dúvidas Mário Soares. Esse homem que tem(teve) por amigos François Miterrand, Win Kofk, Rei Hassan Marrocos, tudo bons exemplos de transparência. O Capo, fiel braço direito(ou esquerdo), que ninguém sabe donde veio e para onde vai, o que pensa, e que geralmente trata da saúde aos elementos que começam a pertubar a Sagrada Família era, obviamente, Freitas do Amaral. O filho do Padrinho, aquele que não tem jeito para ninguém e para nada, que sempre vive à custa do pai, e que quando faz merda(quase sempre) vai pedir ao pai para mandar o Freitinhas tratar do assunto só podia ser João Soares. Ele, quanto a mim é o Gillaume Depardieu português da política, com as duas pernas mas muito mais barriga. Por fim tinhamos o Tony Soprano português. Esse homem que disperta o nosso bom humor, o nosso sorriso. O elemento mais sociável do grupo, com bom coração, mas que no seu intimo é um assassino aplicável a tentar chegar à cadeira de Padrinho tem por nome Francisco Pinto Balsemão. Chico Balsemão para os amigos.
E dos candidatos a PM, a que personagens mafiosas se assemelham (não vale dizer eles próprios)?