Acto de contrição

A disponibilidade dos membros deste blogue tem estado inversamente proporcional ao tempo que se faz sentir por este nosso solarengo país. Não que falte assunto, longe disso. Afinal estamos num país de brandos mas cómicos costumes, e onde basta olhar para o lado que se tem logo assunto. Mas o lufa a lufa diário, e a trabalhosa pós-graduação em que me meti, na qual um dos professores doutores não entende como em comparação com outras universidades as notas são tão baixas. Eu também não sei, mas imagino que se calhar eles pensam que a malta não trabalha, à quantidade de projectos que nos dão para fazer. A somar a tudo isto estão os mentacaptos da Telepac, que já andam à aproximadamente um mês e meio para me arranjar a ADSL em casa. Mas a esses conto-lhes um conto quando receber a factura. É nestas alturas que gostava de ser advogado, escritor, jornalista ou político. Felizmente que é só nestas alturas. Como acto de contrição além da promessa de uma maior auto-disciplina (que nunca tive) na tentativa de colocação de posts diariamente, deixo uma das músicas, quanto a mim, mais bonita de todos os tempos. O escritor foi Trent Reznor, a cabeça por detrás dos NIN.

the needle tears a hole

the old familiar sting

try to kill it all away

but I remember everything

what have I become?

my sweetest friend everyone

I know goes away in the end

you could have it all

my empire of dirt

I will let you down

I will make you hurt

I wear this crown of shit

upon my liar's chair

full of broken thoughts

I cannot repair

beneath the stains of time

the feeling disappear

you are someone else

I am still right here

what have I become?

my sweetest friend

everyone I know

goes away in the end

you could have it all

my empire of dirt

I will let you down

I will make you hurt

if I could start again

a million miles away

I would keep myself

I would find a way

"Hurt" - Nine Inch Nails