Nome
- Olhando objectivamente para a temática em dicussão, à que separar o trigo do joio. Neste caso o trigo que interessa analisar é o seu nome. Tem?
- Desculpe, mas está-se afastar do essencial e a pôr o secundário em primeiro plano. Será o meu nome assim tão importante para esta discussão. Não será mais importante a forma como ele foi obtido? Um deles, a borracheira que o meu pai apanhou para esquecer os problemas em casa devido ao filho ilegítimo, que ia nascer nesse dia, e que por acaso até sou eu?
- Lá está o senhor a querer fugir à pergunta.
- Fugir? Se o meu avô não fosse um grande adepto do Belenenses e por consequência do Matateu, não teria o meu pai sido uma pessoa mais feliz e contida? O homem não deu futebolista mas tinha uma ânsia por balizas. Tanta que teve mais três filhos ilegítimos. Eu sou o mais velho.
- O nome homem. O nome.
- Um momento. Já lá vamos. E a minha avô? Se naquela altura houvessem testes de paternidade poderia ter sido outra pessoa a escolher o nome do meu pai.
- Olhe se a minha avó ainda tivesse dentes, ou dinheiro para pôr uma placa, concerteza não comeria apenas iogurte e sopas. Não vale apenas ir por aí porque assim toda a discussão fica inquinada desde o início. O seu nome é?
- O meu nome é apenas um título através do qual sou conhecido.
- Mas que é?
- Um descritivo dado a uma pessoa ou coisa, que infelizmente nunca me abriu todas as portas. Tive que me esforçar muito, sabia? Não tive as portas todas escancaradas como o senhor. Sabia que existem portas que pesam horrores. E quando elas estão enferrujadas? Cheguei a ganhar artrites nos braços do tanto abrir portas.
- Mas isso o que interessa?
- Baixou-me a auto estima durante a juventude. Se calhar não me tornaria no cabrão prepotente que sou hoje.
- Mas, e o nome?
- Quê? Quer o nome todo ou basta primeiro e último?
- O nome todo!!!!!
- Asdrúbal Mateus Correia da Silva Pereira Santos.
- Então é com prazer que para mais uma sessão de “Tudo Em Família” vos apresento o Sr. Asdrúbal Santos. Aqui no canal que interessa.
- Desculpe, mas está-se afastar do essencial e a pôr o secundário em primeiro plano. Será o meu nome assim tão importante para esta discussão. Não será mais importante a forma como ele foi obtido? Um deles, a borracheira que o meu pai apanhou para esquecer os problemas em casa devido ao filho ilegítimo, que ia nascer nesse dia, e que por acaso até sou eu?
- Lá está o senhor a querer fugir à pergunta.
- Fugir? Se o meu avô não fosse um grande adepto do Belenenses e por consequência do Matateu, não teria o meu pai sido uma pessoa mais feliz e contida? O homem não deu futebolista mas tinha uma ânsia por balizas. Tanta que teve mais três filhos ilegítimos. Eu sou o mais velho.
- O nome homem. O nome.
- Um momento. Já lá vamos. E a minha avô? Se naquela altura houvessem testes de paternidade poderia ter sido outra pessoa a escolher o nome do meu pai.
- Olhe se a minha avó ainda tivesse dentes, ou dinheiro para pôr uma placa, concerteza não comeria apenas iogurte e sopas. Não vale apenas ir por aí porque assim toda a discussão fica inquinada desde o início. O seu nome é?
- O meu nome é apenas um título através do qual sou conhecido.
- Mas que é?
- Um descritivo dado a uma pessoa ou coisa, que infelizmente nunca me abriu todas as portas. Tive que me esforçar muito, sabia? Não tive as portas todas escancaradas como o senhor. Sabia que existem portas que pesam horrores. E quando elas estão enferrujadas? Cheguei a ganhar artrites nos braços do tanto abrir portas.
- Mas isso o que interessa?
- Baixou-me a auto estima durante a juventude. Se calhar não me tornaria no cabrão prepotente que sou hoje.
- Mas, e o nome?
- Quê? Quer o nome todo ou basta primeiro e último?
- O nome todo!!!!!
- Asdrúbal Mateus Correia da Silva Pereira Santos.
- Então é com prazer que para mais uma sessão de “Tudo Em Família” vos apresento o Sr. Asdrúbal Santos. Aqui no canal que interessa.