Todos Sabemos Quem Este Homem É ...
Vejo um homem em decomposição. Um triste espectáculo numa infinidade de actos. Actos falhados, ou tristemente conseguidos. Um homem com um futuro anunciado, ou sem futuro, se quisermos ser mais precisos. Vejo um homem que, no que podia ser chamado de bravura, recusa-se a abandonar o barco. Mas é ele o buraco por onde a água entra. E o buraco aumenta, o barco afunda-se, e ele nada na catástrofe. Vejo os seus imediatos, num passo de mágica virarem ratos, e fugirem desse barco. Ao sair roem a corda, e o homem que eu vejo está cada vez mais sozinho. Ouço esse homem dizer burradas, tiradas de 3º escalão, frases impensáveis, insinuações asquerosas, um autêntico mau hálito de verborreia. Viesse um gato e comesse-lhe a língua, e ele arranjaria maneira de vomitar qualquer coisa, bem nojenta por sinal. Vejo um partido rendido. Rendido ao que o futuro lhe reserva, e rendido à incompetência do seu líder. Dá ideia que esse homem é o único que ainda está em campanha, porque a campanha do partido é outra. Apanhar os cacos, e são muitos, e preparar uma cola forte e estanque que refaça a jarra maior do par de jarras governamental. Entretanto, este homem cria divisões, insinua, indigna, insulta, as pessoas e a sua inteligência. Este homem é uma vergonha. É uma nódoa. Este homem é indigno de representar Portugal, de o dirigir, de falar em seu nome. Todos sabemos quem este homem é. Tem ele razão, ao menos nesta simples constatação.