As raínhas estão de volta!!!
Chamem-lhes rainhas, reis, monges franciscanos ou imperadores. Eles não querem saber. A única coisa que lhes interessa verdadeiramente é seguir a famosa cartilha: Sexo, Drogas e Rock-N-Roll.
Na minha opinião são a melhor, mais excitante, mais imaginativa, mais negra banda ROCK desde os Nirvana. Diz-se à uns anos que o Rock está morto, e que tirando os White Stripes e no ano que passou os Franz Ferdinand, nada de transcendente tem aparecido neste género musical. Têm a sua piada...mas não os consigo comparar com as minhas rainhas. Por mais que não seja, falta-lhes sempre, pelo menos, a atitude. Desde “Rated R” e “One Armed Scissor” dos At The Drive In, o Rock ganhou um certo brilho. A experiência de ouvir um album das rainhas pela primeira vez é única. O rock circular, sombrio, que pega no nosso cérebro e poem-no literalmente dentro duma montanha russa ou então de uma máquina de lavar roupa. Nunca se sabe o que virá a seguir. Espera-se a acalmia, dão-nos a violência. Espera-se a explosão das guitarras e obtemos uma voz sussurante que nos embala e adormece. Para quem como eu esperava o seu retorno, é tempo de festejar. O dia 22 ainda está longe, mas o pior já passou. O álbum chama-se “Lullabies To Paralyze” e já se encontra disponível o single “Little Sister”.
O que espero? O que seria de esperar deles…Um dos melhores álbuns do ano. Posso estar muito enganado, mas os QOTSA são como o algodão: Não enganam.