Coisas tristes
Por estes lados não se gosta muito de falar de coisas tristes. Os clientes vêem cá para comprar uns fatos de veludo todos supimpas e não é pondo-os com a alma toda retorcida que se maximizam os lucros. À que dizer umas graçolas para os pôr bem dispostos, com vontade de gastar dinheiro e quando as piadas não aparecem, consulto a minha bíblia preferida (Anedotas de Sala – Sala, António), que está sempre na primeira gaveta , do lado esquerdo da minha secretária, e é tiro e queda.
Como a “Santa” da “Virgem” não me concretizou o desejo, apenas porque lhe fiz uma pergunta, que penso eu, tinha alguma relevância para a minha felicidade, lá vou ter que fazer um desfalque na empresa enquanto o meu sócio anda pelos States. Ainda não estou em condições psicológicas para revelar a pergunta que lhe fiz, mas logo ou amanhã eu prometo que a partilho com o mundo (E assim se aprende como fidelizar o cliente aguçando-lhe a curiosidade).
Penso é que devia adoptar um estilo para fazer o desfalque. Como dizem que o que é português é que é bom, pensei fazé-lo “à Caldeira”, mas deixei essa ideia de lado. Sim, pesou o Dr. Caldeira ter sido apanhado, mas o que me levou a abandonar a ideia foi ainda não ter um filho que pudesse ir para as revistas do social falar o quanto se orgulhava na família enquanto veste umas claças rotas e calça uns sapatos de vela (o chamado “dread da linha de Cascais”). Sendo assim, e até em honra ao BV vou fazé-lo à “good and fashionable american way” que é igual “à boa maneira portuguesa” só que está na moda. Afinal de contas quantos portugueses vemos nos canais internacionais acusados de desviar grandes quantidades de dinheiro? Podem-me dizer que nunca aparecem porque são muito bons e nunca são apanhados. Não concordo. Temos é uma polícia corru... com um coração do tamanho do mundo e que não manda ninguém para a prisão a não ser que desvie pelo menos 50 milhões de euros , enquanto os americanos é tudo à grande. Além disso esta empresa é uma multinacional, à que manter um nome ligado à luxuria, opolência e extravagância. Temos milhares de clientes estrangeiros com bastante dinheiro. Vêem desde países do G-8 como Lisboa , Funchal e Aveiro até países que entraram agora na união europeia como Sandim e Ponte da Barca. Se fossem clientes e tivessem que ir uma loja, optavam pela que um dos sócios fez um desfalque de 200 milhões de euros ou por aquela em que foram desfalcados 2 mil euros? Até é uma maneira de aliviar um bocado a minha consciência porque sei que vou roubar o amigo e os empregados de anos, mas ao mesmo tempo estou ajudá-los a todos. A empresa ganha publicidade de graça, boa ou má dizem que não importa. Estou a dar a alguns empregados o seu momento Warhol, mas antes do mais estou a arranjar mais clientes e assim uma mais rápida recuperação finaceira que poderá passar de 20 anos para 10.
Estava a dizer no ínicio que não falava de coisas tristes com a clientela, ou pelo menos tentava não falar. Não posso evitar é falar do Katrina. Já sabiam que estava a chegar, que tem uma força terrivel e que levava tudo à frente enquanto aquele olho com dimensões colossais não se fechasse. Mesmo a saber tudo isto, em vez de levarem para lá nos dias anteriores uns aviões do exército para tirarem as mulheres e crianças (não entendo como lá ficou alguma), e só deixarem os homens mais bem preparados para se aguentarem à carga, não. Ficaram os sub-nutridos e foram-se os bem preparados. Agora culpem-na. Já agora culpem o Saddam ou uma qualquer borboleta chinesa que bateu as asas ou então o coitado do marido que lhe deu uns dias sozinha para assim manterem um casamento aberto.
Como a “Santa” da “Virgem” não me concretizou o desejo, apenas porque lhe fiz uma pergunta, que penso eu, tinha alguma relevância para a minha felicidade, lá vou ter que fazer um desfalque na empresa enquanto o meu sócio anda pelos States. Ainda não estou em condições psicológicas para revelar a pergunta que lhe fiz, mas logo ou amanhã eu prometo que a partilho com o mundo (E assim se aprende como fidelizar o cliente aguçando-lhe a curiosidade).
Penso é que devia adoptar um estilo para fazer o desfalque. Como dizem que o que é português é que é bom, pensei fazé-lo “à Caldeira”, mas deixei essa ideia de lado. Sim, pesou o Dr. Caldeira ter sido apanhado, mas o que me levou a abandonar a ideia foi ainda não ter um filho que pudesse ir para as revistas do social falar o quanto se orgulhava na família enquanto veste umas claças rotas e calça uns sapatos de vela (o chamado “dread da linha de Cascais”). Sendo assim, e até em honra ao BV vou fazé-lo à “good and fashionable american way” que é igual “à boa maneira portuguesa” só que está na moda. Afinal de contas quantos portugueses vemos nos canais internacionais acusados de desviar grandes quantidades de dinheiro? Podem-me dizer que nunca aparecem porque são muito bons e nunca são apanhados. Não concordo. Temos é uma polícia corru... com um coração do tamanho do mundo e que não manda ninguém para a prisão a não ser que desvie pelo menos 50 milhões de euros , enquanto os americanos é tudo à grande. Além disso esta empresa é uma multinacional, à que manter um nome ligado à luxuria, opolência e extravagância. Temos milhares de clientes estrangeiros com bastante dinheiro. Vêem desde países do G-8 como Lisboa , Funchal e Aveiro até países que entraram agora na união europeia como Sandim e Ponte da Barca. Se fossem clientes e tivessem que ir uma loja, optavam pela que um dos sócios fez um desfalque de 200 milhões de euros ou por aquela em que foram desfalcados 2 mil euros? Até é uma maneira de aliviar um bocado a minha consciência porque sei que vou roubar o amigo e os empregados de anos, mas ao mesmo tempo estou ajudá-los a todos. A empresa ganha publicidade de graça, boa ou má dizem que não importa. Estou a dar a alguns empregados o seu momento Warhol, mas antes do mais estou a arranjar mais clientes e assim uma mais rápida recuperação finaceira que poderá passar de 20 anos para 10.
Estava a dizer no ínicio que não falava de coisas tristes com a clientela, ou pelo menos tentava não falar. Não posso evitar é falar do Katrina. Já sabiam que estava a chegar, que tem uma força terrivel e que levava tudo à frente enquanto aquele olho com dimensões colossais não se fechasse. Mesmo a saber tudo isto, em vez de levarem para lá nos dias anteriores uns aviões do exército para tirarem as mulheres e crianças (não entendo como lá ficou alguma), e só deixarem os homens mais bem preparados para se aguentarem à carga, não. Ficaram os sub-nutridos e foram-se os bem preparados. Agora culpem-na. Já agora culpem o Saddam ou uma qualquer borboleta chinesa que bateu as asas ou então o coitado do marido que lhe deu uns dias sozinha para assim manterem um casamento aberto.