Quasi Chunga In Parque da Bela Vista
Este devia ser o nome dado ao rock in rio. Do brasiu sempre vieram coisas boas. Batata, açúcar, Deus, futebol e as mulatas com aquele bumbum, patenteado e reconhecível a léguas. Apenas faltava chegar este espectáculo. Vou repetir novamente o nome. Rock in rio. Agora vou dizer a punch line do festival. O maior festival de rock do mundo. Logo no primeiro dia a abrir com muito power, adrenalina, guitarras a abrir e atitude “Fuck Off” q.b. temos essas lendas do rock, hard – rock e heavy que dão pelo nome de Shakira, Jamiroquai, Ivete Sagalo, D’Zrt. Além disso festival de rock não é festival de rock se não começar com uma comunhão entre os povos, onde se reza sempre um bocado, de preferência todos vestidos de branco com uns gritos a Iemanjá, não vá o diabo tecê-las. Afinal se grande parte de população opta por trabalhar com dois bancos porque não poderá ter mais que um pai no céu?
Mas porquê Rock in Rio? Passeio dos Alegres e dos Bem Aventurados, foi um nome que esteve em cima da mesa até cinco minutos antes da apresentação do evento. Seria mais bonito, mas parece que o Axl Rose recusaria vir a um festival com esse nome. Felicidade, bem-aventurança e acima de tudo inspiração é coisa que falta a este Brian Wilson do hard-rock. Parece que a única coisa que o fez cá vir, além do sumptuoso caché, foi ter a experiência de compartilhar o palco com o Xutos e Pontapés, e um bilhete para o dia seguinte, onde se vai poder deleitar, com essa tripla brigada do reumático que é constituída por Rui Veloso, Carlos Santana e Roger Waters. Tudo valores do rock actual, com grandes álbuns lançados nos últimos dez anos. Quanto ao Sting e Anastácia não comento, porque a emoção que tenho no coração impede-me de expressar em letras, tudo o que sinto. Posso dizer, no entanto, que é algo muito profundo, mas tão, tão profundo que quem percebe destes assuntos teve aulas de escatologia.
Vê-se que existe por parte da organização uma tentativa clara de tentar inovar e arriscar com novos nomes, onde a excitação e a originalidade é a palavra-chave. Claro, que o maior festival do mundo (como a nossa selecção sub-21, na boca dos nosso jornalistas. Inovar a enganar o próximo sempre foi especialidade portuguesa), não é só música. Existe centro comercial (cabeleireiro incluído), slide, pista de neve, fraldário e muitas mais coisas. Tenho, no entanto uma critica a fazer. Analisando o esboço do recinto não se vislumbra onde vão estar as barracas de venda de drogas. A perfeição é inalcançável, mas concerteza a procura e o espírito empreendedor de uns quantos vai fazer com que nada falte. É tentar melhorar este aspecto, para daqui por dois anos, não se andar ao sabor da especulação estupefaciente. Sou contra todas estas distracções porque vão desviar a atenção de cima dos palcos. Infelizmente não posso ir. Como me negaram entrada na área V.I.P. neguei à organização a minha presença. Eu sei que vou perder a dança do ventre da Shakira (vai atingir o share de audiência do festival, tenho a certeza), mas não se pode ter tudo. O choro de emoção vai atingir o seu pico quando subirem os Da Weasel ao palco. Há décadas que não se apresentam em palcos portugueses. No entanto, chorar, especialmente num evento deste calibre é sempre bom. Vai menos povos à casa de banho, preserva-se a limpeza dos Wc’s, as despesas gastas em detergentes e ambientadores é reduzida para metade e mais obras sociais são beneficiadas.
Ah, e o festival tem um sino. O que seria de um festival de rock sem o belo do martelar no sino.
Mas porquê Rock in Rio? Passeio dos Alegres e dos Bem Aventurados, foi um nome que esteve em cima da mesa até cinco minutos antes da apresentação do evento. Seria mais bonito, mas parece que o Axl Rose recusaria vir a um festival com esse nome. Felicidade, bem-aventurança e acima de tudo inspiração é coisa que falta a este Brian Wilson do hard-rock. Parece que a única coisa que o fez cá vir, além do sumptuoso caché, foi ter a experiência de compartilhar o palco com o Xutos e Pontapés, e um bilhete para o dia seguinte, onde se vai poder deleitar, com essa tripla brigada do reumático que é constituída por Rui Veloso, Carlos Santana e Roger Waters. Tudo valores do rock actual, com grandes álbuns lançados nos últimos dez anos. Quanto ao Sting e Anastácia não comento, porque a emoção que tenho no coração impede-me de expressar em letras, tudo o que sinto. Posso dizer, no entanto, que é algo muito profundo, mas tão, tão profundo que quem percebe destes assuntos teve aulas de escatologia.
Vê-se que existe por parte da organização uma tentativa clara de tentar inovar e arriscar com novos nomes, onde a excitação e a originalidade é a palavra-chave. Claro, que o maior festival do mundo (como a nossa selecção sub-21, na boca dos nosso jornalistas. Inovar a enganar o próximo sempre foi especialidade portuguesa), não é só música. Existe centro comercial (cabeleireiro incluído), slide, pista de neve, fraldário e muitas mais coisas. Tenho, no entanto uma critica a fazer. Analisando o esboço do recinto não se vislumbra onde vão estar as barracas de venda de drogas. A perfeição é inalcançável, mas concerteza a procura e o espírito empreendedor de uns quantos vai fazer com que nada falte. É tentar melhorar este aspecto, para daqui por dois anos, não se andar ao sabor da especulação estupefaciente. Sou contra todas estas distracções porque vão desviar a atenção de cima dos palcos. Infelizmente não posso ir. Como me negaram entrada na área V.I.P. neguei à organização a minha presença. Eu sei que vou perder a dança do ventre da Shakira (vai atingir o share de audiência do festival, tenho a certeza), mas não se pode ter tudo. O choro de emoção vai atingir o seu pico quando subirem os Da Weasel ao palco. Há décadas que não se apresentam em palcos portugueses. No entanto, chorar, especialmente num evento deste calibre é sempre bom. Vai menos povos à casa de banho, preserva-se a limpeza dos Wc’s, as despesas gastas em detergentes e ambientadores é reduzida para metade e mais obras sociais são beneficiadas.
Ah, e o festival tem um sino. O que seria de um festival de rock sem o belo do martelar no sino.