Blue Velvet

quarta-feira, julho 26, 2006

Libano (Hezbollah) Vs Israel



Não havia maneira de haver um torneio internacional como o que está acima para resolver a coisa de uma maneira mais pacífica? Punha-se de lado o armamento e todo aquele terreno onde se dá a disputa, trocando-os por uma ou mais bolas, um campo de futebol, que pode ser o do Maccabi Haifa, crónico participante nas competições europeias, com o estádio homologado pela UEFA para as grande competições, e escolhiam-se dezasseis jogadores para cada lado. Caso falte algum do lado do Hezbollah podem contactar o Daniel Oliveira que ele anda por aí e é gajo para bater um bolão. Tudo pela paz entre povos. Para arbitro poderia ser escolhido o professor doutor Freitas do Amaral, caso os problemas de saúde estejam totalmente debelados. Se for complicado a gestação desta partida, que continuem para lá ao tiro mas que mudem o torneio para Portugal. Somos muito bons a organizar eventos. Fazia-se um encontro entre os blogueres portugueses. De um lado os da direita, pró-israel, do outro os de esquerda, pró-hezbollah. Embora tenha lido textos interessantes de ambos os lados da barricada, está a chegar a altura na qual já não se diz nadinha de jeito. As justificações repetem-se. As discussões começam a ir buscar datas de miloitocentosetrocaopasso. Aparecem as postas apenas com a imagem de uma criançinha ferida e com um titulo bonito, vulgo, maneira fácil e intelectualmento pouco digna de dizer: "Eu é que sou presidente da Junta!!!", isto é, "Vejam o que o vosso lado faz...Eu é que tenho razão." Os grande postadores do nosso quotidiano por vezes perdem a compostura e partem para o insulto. É feio. Queixam-se do nível e são os primeiros a dar um mau exemplo. Resolviam isto tudo tão facilmente. Com golos, emoção e pronto, uma ou outra cabeçada, que nunca fez mal a ninguém. O que receber o insulto mais calunioso é considerado o MVP. Caso não saibam, há vida para além de Israel , Libano, Síria, Irão e outros que tais. Caso não haja, azar. Uma coisa é certa. Se um dia souber que o mundo vai acabar eu não vou trabalhar, mas sim ter uma overdose de prazeres terrenos. Toca a falar de mulheres, carros e futebol. Caso não consigam, que tal falar acerca do governo, das reformas antecipadas, da saúde, do ensino, da Segurança Social, dos recibos verdes, da Casa Pia, dos juizes, das exportações, do investimento privado, das empresas públicas. Afinal este é o nosso país. Pode ser por pouco tempo. A guerra nuclear pode deflagrar. A Espanha pode-nos anexar. Mas enquanto isso, isto ainda é nosso e continua na merda. As usual...