Muy Bien Portugal !
Depois de uma semana negra para Portugal, onde a agitação imperou e o bom senso nem por isso, eis que nos chegam boas notícias. Portugal está entre os 10 países que mais evoluiram na diminuição da mortalidade infantil nos últimos 12 anos, mais concretamente em 4º.
Em 1990 todos os países do mundo assumiram um compromisso de diminuir esse penoso índice, e parece que portugal está entre os melhores. Parece bom não parece? Mas não vos parece que estarmos nos dez que mais melhoraram nos últimos anos quer dizer que estávamos mesmo muito mal? A mim parece-me. Muitos países, não estando bem, até porque é sempre possível melhorar, estariam a um nível mais aceitável, o que lhes retira margem de progressão. Ok, tudo bem, estamos a melhorar o que é bom. Não sou um pessimista. Mas as notícias devem ser dadas com transparência.
Depois de pensar isto, enquanto ouvia a notícia na televisão, as minhas suspeitas confirmavam-se. Ouvi uma muito leve menção, por entre outras informações, que Portugal está nos dez primeiros entre países da América do Sul e das Caraíbas. Nem um da Europa. É bom estar a melhorar, muito bom, mas estar numa lista de progresso ao lado dos países da América do Sul e Caraíbas não é propriamente dignificante para um Português, um Europeu. Mas realmente começa a ser necessário procurar outros pontos de comparação, porque os nossos parceiros europeu estão cada vez mais longe. Enveredando por esse caminho podiamos facilmente constatar que o nosso nível de vida é bastante superior ao Haiti e a Trinidad e Tobago, a inflação mais baixa que em Belize, e o nível de educação e alfabetização muito acima do Panamá e da República Dominicana. Temos que injectar confiança nos portugueses. Um ego balofo e uma autoconfiança apurada são uma grande ajuda para continuarmos a crescer.
Em 1990 todos os países do mundo assumiram um compromisso de diminuir esse penoso índice, e parece que portugal está entre os melhores. Parece bom não parece? Mas não vos parece que estarmos nos dez que mais melhoraram nos últimos anos quer dizer que estávamos mesmo muito mal? A mim parece-me. Muitos países, não estando bem, até porque é sempre possível melhorar, estariam a um nível mais aceitável, o que lhes retira margem de progressão. Ok, tudo bem, estamos a melhorar o que é bom. Não sou um pessimista. Mas as notícias devem ser dadas com transparência.
Depois de pensar isto, enquanto ouvia a notícia na televisão, as minhas suspeitas confirmavam-se. Ouvi uma muito leve menção, por entre outras informações, que Portugal está nos dez primeiros entre países da América do Sul e das Caraíbas. Nem um da Europa. É bom estar a melhorar, muito bom, mas estar numa lista de progresso ao lado dos países da América do Sul e Caraíbas não é propriamente dignificante para um Português, um Europeu. Mas realmente começa a ser necessário procurar outros pontos de comparação, porque os nossos parceiros europeu estão cada vez mais longe. Enveredando por esse caminho podiamos facilmente constatar que o nosso nível de vida é bastante superior ao Haiti e a Trinidad e Tobago, a inflação mais baixa que em Belize, e o nível de educação e alfabetização muito acima do Panamá e da República Dominicana. Temos que injectar confiança nos portugueses. Um ego balofo e uma autoconfiança apurada são uma grande ajuda para continuarmos a crescer.