Lá está ele
Sempre que vejo o Nuno Markl na Sic Radical vem-me à cabeça o Artur Albarran, mais precisamente aquele programa mítico onde ele diz “O horror, o drama…”. É exactamente isso que se passa quando vejo “O Homem da Conspiração” ou então “O Perfeito Anormal”.
Mas sempre fiquei reticente quanto aos meus sentimentos. Será que o problema é meu, mais especificamente do meu sentido de humor? Ou será que o rapaz é mesmo mau e não tem piadinha nenhuma? E assim vivi esta luta interior durante um longo período de tempo.
Estava eu à uns dias a ler A Mulher que Mordeu o Homem, quando tive a brilhante ideia de lhe fazer o chamado teste do algodão, ou melhor, um teste parecido com este. Substitui o algodão, por umas boas quantidades de vinho tinto, cerveja, shot’s, e claro, umas substâncias psicotrópicas para dar algum salero ao teste. No final desta mistura, pus-me em frente à televisão para ver “O Homem da Conspiração”. Das duas uma, ou me ria e afinal o problema era eu beber água ao jantar, ou então, ficava inerte a olhar para a televisão e aí o problema era do Nuno e mais especificamente da Sic Radical por não ter comprado os episódios do Seinfeld à mais tempo.
O resultado foi o que já intimamente esperava, a inércia. Quando tenho alguns amigos que me dizem que o Nuno faz humor Non-sense, inspirado em humoristas como os Monty Python, Benny Hill, Seinfeld, eu fico chocado. Pela simples razão de estarem a comparar camarões com tremoços. Até admito que o Nuno possa ter muito talento para a escrita, mas escrever é uma coisa e representar é outra totalmente diferente. Posso dar-lhe o exemplo de um colega de profissão como o Ricardo Araújo Pereira, o qual alia a brilhante escrita a um espantoso jeito para a representação, mas o Markl…Vejo (via) o Curto-Circuito lá está ele a comentar, começava um programa sobre cinema lá está ele a apresentar, inventam um programa sobre anormais…pronto, neste caso já acho que ele e o Alvim são as pessoas certas nos lugares certos. Mas será que não existem pessoas que percebam mais de cinema do que o Nuno? Será que não existem pessoas para representar com mais jeito que o Nuno? Não é por nada, e fui ensinado na catequese a não levantar falsos testemunhos, mas isto cheira-me a tacho.
Mas sempre fiquei reticente quanto aos meus sentimentos. Será que o problema é meu, mais especificamente do meu sentido de humor? Ou será que o rapaz é mesmo mau e não tem piadinha nenhuma? E assim vivi esta luta interior durante um longo período de tempo.
Estava eu à uns dias a ler A Mulher que Mordeu o Homem, quando tive a brilhante ideia de lhe fazer o chamado teste do algodão, ou melhor, um teste parecido com este. Substitui o algodão, por umas boas quantidades de vinho tinto, cerveja, shot’s, e claro, umas substâncias psicotrópicas para dar algum salero ao teste. No final desta mistura, pus-me em frente à televisão para ver “O Homem da Conspiração”. Das duas uma, ou me ria e afinal o problema era eu beber água ao jantar, ou então, ficava inerte a olhar para a televisão e aí o problema era do Nuno e mais especificamente da Sic Radical por não ter comprado os episódios do Seinfeld à mais tempo.
O resultado foi o que já intimamente esperava, a inércia. Quando tenho alguns amigos que me dizem que o Nuno faz humor Non-sense, inspirado em humoristas como os Monty Python, Benny Hill, Seinfeld, eu fico chocado. Pela simples razão de estarem a comparar camarões com tremoços. Até admito que o Nuno possa ter muito talento para a escrita, mas escrever é uma coisa e representar é outra totalmente diferente. Posso dar-lhe o exemplo de um colega de profissão como o Ricardo Araújo Pereira, o qual alia a brilhante escrita a um espantoso jeito para a representação, mas o Markl…Vejo (via) o Curto-Circuito lá está ele a comentar, começava um programa sobre cinema lá está ele a apresentar, inventam um programa sobre anormais…pronto, neste caso já acho que ele e o Alvim são as pessoas certas nos lugares certos. Mas será que não existem pessoas que percebam mais de cinema do que o Nuno? Será que não existem pessoas para representar com mais jeito que o Nuno? Não é por nada, e fui ensinado na catequese a não levantar falsos testemunhos, mas isto cheira-me a tacho.
Em jeito de nota de rodapé (como sonhei um dia escrever isto), deixo-lhe um conselho: Limita-te a fazer apenas o que sabes fazer bem (escrever, e apresentar uns programas de rádio), e deixa alguma coisa para os outros, coitados. Também eles precisam de comer, e se calhar até têm mais jeito (para representar), e sabedoria (cinematográfica).