Não queria falar mais do aborto, mas sou compelido a partilhar convosco este esclarecimento que o meu cérebro me deu à uns minutos atrás. Por vezes ouço os defensores do não a falar da vida, e como a “liberalização” do aborto vai envelhecer ainda mais uma população já mirrada devido à diminuição do nascimento de recém-nascidos. Aceito. Mas o mal da população não é o aparecimento do aborto de forma mais luminosa ou mais obscura. O verdadeiro problema foi algo que se passou a meio do século vinte. Ainda não sei ao certo o que aconteceu, mas tenho as minhas suspeitas. Em princípio, foi alguma bactéria deixada por seres de origem extraterrestre, ainda não detectada pelos nossos cientistas, que apareceu no leite ou nos vegetais. Esta bactéria tem tendência a afectar, em 99% dos casos, o sexo feminino. O seu objectivo a longo prazo é acabar com a vida na terra sem obrigar os ET’s a recorrer à violência. Embora tenha efeitos positivos como o crescimento precoce das petizas, tem o inconveniente de, ao detectar que estas se casaram com alguém do sexo oposto, se manifestar através de violentas descargas eléctricas em forma de dor de cabeça. Em grande parte das vezes acontece quando o parceiro está nas condições ideais para procriar e espalhar a semente da vida. Isto, aliado à proibição do trabalho infantil baralha o sistema todo. Para que é que se tem filhos? Para depois de ele passar a fase DCC (Dormir, comer e cagar), começar a fazer que estuda, a fumar ganzas, levar a família à bancarrota e ao pé de um ataque de nervos, estar sempre a virar a mãe contra o pai, privando-o, por vezes, do seu coito mensal, para depois, quando os pais tiverem 75 anos e ele uma casa de 10 quartos os pôr num lar de velhos? Se aos seis anos os petizes pudessem começar a trabalhar ainda tinha esperança na humanidade. Eles a cozerem sapatos, bolas de futebol e acartarem baldes de massa (é o caraças. Musculação de borla onde não gastam dinheiro e ainda ganham algum) e os pais a ficarem em casa a ver a SporTv e a SicMulher. Pensem nisso e não se esqueçam de perguntar ao César das Neves a sua opinião.