Blue Velvet

segunda-feira, junho 27, 2005

Aqui d'el Rei

Sexta-feira estava a estudar para o exame da manhã seguinte, eram umas três da manhã, quando ouço uma senhora a gritar: "Aqui d'el Rei, aqui d'el Rei". Achei esta atitude muito feia. Querer chamar a atenção dos vizinhos, estando grande parte deles a descansar, através da mentira é uma atitude digna de uma eternidade passada ao calor. Não estou a ver D.Durte Pio, na minha santa terrinha, a tentar roubar os candelabros de uma qualquer casa, ou então a tentar chegar à primeira base de tão díficil plebeia, primeiro porque o reumatismo não lhe permite tamanha rebaldaria e segundo, porque ele não trocaria a academia de pequenos forcados da sua Helena por nada deste mundo. Parece que ninguém a foi ajudar, pudera. Se há coisas que não se suporta por estes lados são malabaristas, principalmente se não pertencem à família. Se a senhora tivesse dito: "Aqui d'el ladrão.", "Aqui d'el marido bêbado.", "Aqui d'el ataque de miocárdio." ou mesmo "Aqui d'el homem avantajado que me está a levar à loucura." apareceria sempre uma alma caridosa pronta ajudar, nem que fosse para no dia seguinte relatar as incidências à vizinhança. Agora o Rei... O Duque... O Rei... E eu, que num acto irreflectido já estava com um papel e uma caneta na mão para pedir o autografo da ordem. Afinal no e-bay a assinatura de um dos últimos Machofskis Latinokus Disfarçades podia dar bom dinheiro. Parece que os sauditas e os vizinhos dos pinguins coleccionam tudo que existe sobre esta espécime.

sexta-feira, junho 24, 2005

Esta tasca precisa de música

Stay by my side, it's over
the ride isn't what I told you
the painkiller-side of this night
is to not look behind it's over

I have been told about longing
a feeling so old. it's dead.
I must have been misled
so stay be my side. I'm sorry.

I'm drawing myself the ideal crash
but I know I won't believe me.
There'll be a time you'll leave me.

Stay by my side. it's sexy
the way that we talk about stuff
the way that we laugh with love
the way that we're falling off.

CRASH you're life's been sucking 'cause you wanna mess
around. can anybody down you with a
CRASH another way of saying that you like to make it
up as you move along. If it's a lot, show them what you got.

Stay by my side. I want you
continue the theme that's us
even though it's only lust
the painkiller-side of this life.

How can a man kill gently
how long before it's all done
how can he leave someone
how can he do it softly?

CRASH you're life's been sucking 'cause you wanna mess
around. can anybody down you with a
CRASH another way of saying that you like to make it
up as you move along. If it's a lot, show them what you gotC
RASH you're gonna go to hell with a certain inclination
try and make it sell and then you
CRASH you're gonna have to take yourself out of
circulation into something else
If it's a lot, show them what you got
Right now I need my hands, to cover this shit up
I need my eyes to see where I'm going, and I need someone...

Stay by my side, it's sexy
the way that we talk about stuff
the way that we laugh with love
the way that we're falling off.

"Ideal Crash" - deus

quinta-feira, junho 23, 2005

Posta não aconselhavel a pessoas sensíveis

Para a puta que os pariu, mas mesmo, para a puta que pariu toda a cambada de imbecis, que habita neste pequeno rectângulo, incluindo eu, que em vez de fazer alguma coisa, mais não fosse, ir para a rua mandar todos para o caralho, nem isso faço.
Políticos que não pagam multas de trânsito? Que caralho pensam eles que são? Estão com pressa para fazer leis? Estão com pressa para melhorar este Portugal, segundo dizem democrático, e, onde todos são iguais perante a lei? Como o nosso país está não parece que fossem a correr para o hemiciclo, devia ser sim, pressa para chegar ao quiosque mais próximo para comprar o Saraband (assim, ao menos ainda demonstram bom gosto). Então esta merda da velocidade e do civismo é importante, é para cumprir, e estes senhores que deviam ser os primeiros a dar o exemplo são dos primeiros a serem apanhados. Em vez de serem multados a dobrar acabam por não pagar um cêntimo que seja. Nem que fosse o PR. Está em excesso de velocidade, paga.
Os gajos que deviam cumprir a lei, fazem portarias para protegerem estes pobrezinhos de espírito e vão protestar para a rua porque querem melhores condições de saúde. Se fossem policias a sério, daqueles que protegem os cidadãos nem me causavam muita comichão, mas esta cambada de provadores de vinho e jogadores de sueca? Ai foda-se. Gastam uma média de 1000 euros mensais em cuidados de saúde? Será que não será em investigação e mecânica? Só pode. Cá para mim andamos adiantados no tempo e os nossos polícias são robots, por isso terem despesas tão grandes de saúde (para enganar os serviços secretos dos outros países, porque gastam é em tecnologia e peças de substituição). De borla? Eu para ter bons cuidados de saúde tenho que pagar um seguro de saúde, e caso tivesse filhos tinha que pagar dois, porque carga de água é tudo à borlieu, à patrão? Ai foda-se. Já agora, queixam-se da reforma antecipada, e dizem que não tem jeito nenhum um polícia com 65 anos patrulhar as ruas? O povo pode ser ignorante, e até posso estar enganado mas na polícia também existe trabalho administrativo, coisa que podem fazer a partir dos 55 anos dando lugar aos novos para andarem a passear por esses imensos caminhos de Portugal.
Acabam os polícias aparecem os enfermeiros. A reforma tardia está mal porque segundo dizem, têm uma profissão de desgaste rápido... Ai sim, a fazer o quê? A seguir as prescrições dos médicos para dar medicamentos e banho aos doentes? A passar bisturis e brocas durante operações, ou a serem estúpidos para quem sofre no hospital? Estão mal, estão cansados? Puta que os pariu a todos. É pô-los numa casa de saúde substituindo-os por uns autómatos. O serviço melhora, em termos de simpatia e de eficiência, deixando de existir trocas de medicamentos e conversa a mais nos corredores. O que dizer então sobre os profissionais liberais que têm profissões como programação, investigação e outras merdas que tais que terminam em ão. Não terão também profissões desgastantes? Não puxam pela merda da cabeça 8, 10, 12 horas por dia para encontrar soluções para, entre outros, a classe de enfermagem só se chatear a carregar num botão em vez de andar sempre a correr para auxiliar um doente? Tenho tanta pena dos enfermeiros...
Isto para não falar dos professores, que trabalham tanto, mas tanto e com tão boa vontade que até dói. Trabalham no máximo 24 horas semanais e há professores com horário 0. Fazem greve por congelamento de carreira e salários, mas greve quando o ministério disse que não se podia expulsar ou dar uma pancada no rabo do aluno, eles não fizeram. Depois dizem-se muito interessados pelos alunos, queixam-se que lhes tiraram a autoridade, mas a realidade é que essas merdas são pormenores para se falar na comunicação social. O interesse é tanto que até marcam as greves durante as provas globais. Se fosse eu a mandar caralho, férias só durante Agosto, Natal e Páscoa, quanto ao resto tinham que estar as oito horas no seu posto de trabalho, afinal de conta em que diferem das outras pessoas? Ah, diferem naquela monstruosidade de reforma que recebem para andarem a coçar o escroto desde os 45 e não ensinarem nada a ninguém.
Os juízes... houve um que demorou quase três meses a escrever meia página... dois meses de férias e ameaçam greve?... Acho que é desnecessário partir para o insulto... Acho que salto para a próxima classe... Chulos, zebras, mamutes, elefantes, rinocerontes...*<*<*/*
Como os últimos são sempre os primeiros, quero deixar uma palavra de carinho para os sindicalistas. Esses cachalotes, homo-sapiens do caralho que ajudam a pôr, tanto como os políticos e os seus boys, este país na merda. Gostava de saber como estes homens são escolhidos? “És comunista, burro, com menos da quarta classe, pouca capacidade de raciocínio, não gostas de fazer nenhum, pões à frente o interesse partidário só depois o do trabalhador? Junta-te a um sindicato perto de tua casa que te receberemos de braços abertos na luta contra esse tirano chamado capitalista”. Só pode. É ver o caso da MG, Fenprof, enfim... Um sindicalista só pode ser um bom sindicalista se também trabalhar, não é andar a laurear a pevide em função dos trabalhadores e não fazer nada.
Isto de uns comerem sardinha e outros petinga tem que acabar, ou comem todos ou não come nenhum, a maior parte está sempre a foder e a mim já me foram umas vezinhas ao cú. Sou heterossexual e esta merda de ser violado e não ver ninguém ser responsabilizado, não se preocupando em portarem-se como seres humanos que vivem em harmonia para o bem da comunidade, deixa-me fodido. Ou fodem todos ou não fode nenhum. Repito: Ou fodem todos ou não fode nenhum.
Desculpem a merda da demagogia, eu sei que existem em todas as classes bons profissionais, mas desculpem lá qualquer coisa, se a maioria fosse boa não estávamos no charco em que estamos.

terça-feira, junho 21, 2005

Iva aberto durante 24 horas

Só para lembrar os meninos e meninas que hoje em todos os balcões Fnac os cd's de musicol vão ser vendidos apenas com 5% de Iva. Era bom que isto fosse a história da nossa vida, mas não. Amanhã já é feita a retoma da taxa normal.
No entanto, quem comprar musica portuguesa entre os dias 15 e 30 deste mês tem um desconto de 10%.

Eu e o South Park



Se participasse no South Park, seria este cromo colocado aqui em cima.

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Plastic Smile

O que se pode perceber da sociedade dos Estados Unidos é que é extremamente hipócrita. E parece-me que ainda mais na Califórnia. As pessoas são estupidamente simpáticas, daquela maneira que irrita, uns lambe botas, em todas as circunstâncias. É de tal maneira, que somos quase incapazes de perceber realmente quem é quem. As pessoas estabelecem contacto com conversas infrutíferas, parece que se sentem sempre obrigados a dizer qualquer coisa, por mais idiota que seja, desde que seja com um sorriso nos lábios. Faz-me lembrar os personagens de Aldous Huxley no Admirável Mundo Novo, estupidamente felizes graças ao Soma que tomavam, uma espécie de profetização do Prozac. Lembro-me que nas primeiras duas semanas isto me irritava profundamente, e depois fui-me habituando, e agora sou capaz de jogar o mesmo jogo, mas sempre com uma saída subliminar na ponta da língua, na tentativa de o subverter. Dizem que as pessoas em Nova York são antipáticas e egoístas. Eu gostei muito mais das pessoas em Nova York quando lá estive há umas semanas. São menos afáveis no primeiro contacto, mas mais verdadeiras. Não são simpáticas por convenção social, e se são simpáticas é muito menos plástico. Respeito mais alguém que é desagradável comigo, do que alguém que me bajula hipocritamente, na esperança de tréguas bilaterais. Eu não as dou. Sei responder sem ser deselegante, mas sempre com espírito crítico, e é isso que faço. No outro dia num restaurante, num dia um pouco menos brilhante para a minha paciência:

Waitress – Hi! How are you? (voz irritante e penetrante num berrinho de bezerro)
Blue Velvet – Hi! I’m ok. Thanks. (calmo e imperturbável, no que os americanos chamam de “cool”)
W – You are? Nice!
BV – Why? I don’t seem like I’m ok?
W (embaraçada e a medo) – No, it´s not that. I’m sorry…
BV – No problem. I was just testing you.
W (mais descansada, disposta a entrar na brincadeira) – But you really are ok? Or are you just saying that because it’s the usual thing to say.
BV – A little bit of both. You will never know… (riso sarcástico e olhar enigmático)


E vou-me entretendo, nestes jogos de palavras, para poder manter a minha própria sanidade mental. Pelo menos uma resposta torta por dia vai mantendo o meu espírito livre. E ainda me rio, porque os americanos não estão muito habituados a que lhes respondam assim directamente, e então ficam embaraçados, e tentam continuar a ser simpáticos, a amansar a fera, o que ainda irrita mais. Não consigo ficar indiferente a saídas do género:

Rapariga – Hi! So, you are portuguese?
Blue Velvet – Yes, that’s right.
R – And … do you speak portuguese?
BV – What?
Moises (amigo mexicano de BV, vendo a minha cara de estupefacção) – What are you talking about? Of course he speaks portuguese!

Moises, nome de profeta, parece que adivinhou o que vinha depois do “what” e evitou o pior. Foi grantida a estabilidade relacional no perímetro. E cá vou vivendo eu nesta paz podre com o exterior, mas em paz interior que é o que me interessa.

segunda-feira, junho 20, 2005

Saraband

Sabem que Saraband, o ultimo filme de Ingmar Bergman, vem com o Público de hoje? Se não sabem ficam a saber e pode ser que com alguma sorte ainda encontrem algum DVD no quiosque onde costumam comprar os jornais. É que, devido ao facto de existirem bastantes cinemas digitais espalhados pelo país, eu não fui ver para não me misturar com o povo. Isto de toda a gente ir a um evento cultural, ouvir o mesmo grupo ou ir ver um determinado filme faz com que ele desça logo um ponto na minha escala de valores (0 a 5). Como só me desloco a algum lugar, tirando local de trabalho, quando a sua classificação são cinco estrelas na minha escala, decidi não ir, mesmo me remoendo todo por dentro. Acima de tudo sou um gajo de principios e neste caso, ou bem que tenho bom gosto ou bem que não o tenho. Como sabem um gajo com bom gosto, culto e literado só aprecia fenómenos de culto, isto é, obras que apenas meia dúzia de iluminados tenha ouvido falar, e que tenham o crivo de um jornalista de qualidade do Público, daqueles que dá um 9 (4 depois de arredondado na minha escala) de ano a ano. Como por esse país fora os cinemas estiveram sempre lotados para ver o filme, a minha consciência e amor à literacia não me permitiram ver. Até Esmoriz, com o seu cinema digital de 300 lugares teve sempre a casa cheia durante as duas semanas de exibição, coisa que nem os Incriveis (filme que também não vi) logrou almejar. Por isso, resolvi ficar em casa a ver uma velha cassete de video que tenho com três programas do Vasco Granja. Aquilo sim, eram desenho animados de grande qualidade, embora por vezes aparecessem certos autores, escolhidos por esse segundo avô Cantigas português, um bocado naif e demasiado básicos. Escreviam histórias que até um menor de dois anos compreendia, o que me deixava bastante irritado. Mas desculpava-o e dava-lhe o benifício da dúvida, se até eu tinha a ligeira tentação de ver o Sport-Billy, as Cidades do Ouro e a formiga Freddy.

quarta-feira, junho 15, 2005

Sueca

Finalmente o Estaline, Krutchev e o Lenine arranjaram um parceiro para jogar à sueca. Álvaro Cunhal vai fazer uma parceria com Estaline, e a dupla que vencer joga a final com a dupla saída do encontro entre Hitler – Mussolini contra Salazar – Franco. Os vencedores deste torneio têm como prémio de vitória a implementação da sua politica do coração lá no sitio onde se encontram. Cunhal já disse que caso ganhe vai dar o poder às almas penadas, tirando-o das mãos dos anjos e santos, especialmente do anjo Gabriel, que segundo Cunhal é um reacionário de extrema-direita. Também comentou que se considera honrado por pertencer a tão grande equipa, e embora em vida, com muita pena dele, não tenha conseguido fazer com que Portugal tenha sido um estado tão democrático como o dos seus parceiros de batota, está disposto a recuperar o tempo perdido nesta nova fase da vida.
Quando lhe puseram a questão se não punha de parte perder o jogo, respondeu que embora os adversários sejam meritórios, e já com obra feita em termos politicos e humanitários, não imagina como a esquerda comunista possa perder com a extrema-direita fascista. Os reporteres ainda lhe perguntaram que caso isso aconteca, se ia juntar todas as almas penadas e partir para movimentos clandestinos para depor a dupla vencedora, mesmo que o Criador já tenha avisado, que quem se portar mal irá penar como fantasma para casa do Paulo Portas ou então do José Socrates? O camarada Álvaro já disse que vai respeitar o resultado do jogo. Se o castigo fosse arrancar os dedos e dez anos em Peniche ou na Sibéria, não pensaria duas vezes e passaria à luta. Como é em casa de um destes dois, prefere esperar um bocado. Afinal tem toda uma eternidade para se conseguir impôr.

Turbo Intercoller

Para mim um carro não passa de um objecto que serve para eu me deslocar do ponto A para o ponto B, não projectando nele a minha virilidade, sonhos e amor. Esses sentimentos, deixo a quem de direito o mereça, ou queira ter esse castigo, não me podendo esquecer do que Deus disse perante os efésios, que o estavam a tentar meter numa bonita alhada: A Deus o que é de Deus, a César o que é de César.No entanto gostava de ter um Turbo Intercoller. Não importava a marca, desde que fosse Turbo Intercoller e tivesse a chapinha com os dizeres. Há algo de “cool” e musicado no nome que o torna irresistível. É um turbo, rápido, quente, explosivo, mas ao mesmo tempo intercoller, controlado, nervos de gelo, com natural “smothness”.Muitas sobrancelhas terão sido queimadas para chegar a este Santo Graal das marcas de carro. É a Bellucci que aparece depois de Monica, a mousse de chocolate que aparece depois do prato quente. Imagino o que é estar no meio de um grupo de amigas, e deixar escapar, como quem não quer a coisa que se tem um Qualquer Coisa Turbo Intercoller. É um autêntico saca-rolhas do amor, só tendo que se ter o cuidado de dizer em frente a poucas pessoas, caso contrário o descanso mínimo garantido por lei não é cumprido.Querem entrar numa discoteca apinhada de gente e não conseguem? Tentem passar com o carro em frente à porta de modo a que o porteiro os veja. A partir daí tudo é possível. A discoteca não tem passadeira vermelha? Quando estiver a cinquenta metros da porta ela será estendida, porque só alguém muito especial tem um Turbo Intercoller.Por isso, se a vida está difícil, as oportunidades custam a surgir, vamos lá procurar por esse mundo fora (embora seja muito difícil, só em países de terceiro mundo que não sabem a pérola que têm entre mãos) um... vocês sabem... TURBO INTERCOLLER

Momento público



Vai decorrer de 16 a 19 de Junho, em Santa Maria da Feira, o Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua.
A cidade torna-se num imenso palco, recebendo companhias de Teatro de todo o mundo. Por isso se quiserem passar uma tarde ou noita agradável, deêm um salto à Feira, que tendo em conta os anos anteriores, não se arrependerão.
É mais uma iniciativa de louvar desta câmara, que em termos culturais deixa muita cidade grande envergonhada com a dinâmica e qualidade por eles alcançada.
Parabéns.

Há quem diga

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro.

Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

(...) Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.

Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".

Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso )

Tirado daqui

terça-feira, junho 14, 2005

Ai sim ?

I tried masturbating with toothpaste...I like it...a lot...

went clubbing and got horny with my girlfriend however nowhere really to sex it up proper. omg that body is good...i tell you i am killing for some sex action, girl can't come home with me tho, parent's are a probso here i am, alone and looking up porn because my sexual desire needs to be answered.

the antidepressants i take kill my sex drive, and i honestly can't decide if it is worse to be suicidal or asexual

segunda-feira, junho 13, 2005

Animais Políticos

Segundo me dizem, até aos seis anos fui um rapaz muito bem apessoado que despertava nas pré-pré-pré adolescentes que se cruzavam no meu caminho intensos desejos carnais. Mas não eram uns desejos carnais quaisquer, corriqueiros, curados a banhos de água gelada, eram aqueles levados no sentido mais literal da palavra. Tão levados à letra que ainda hoje quando me olho ao espelho continuo a notar a marca de uns dentes, feitos por uma coleguinha de escola, no meu ombro esquerdo. Enfim, os tempos eram outros e a educação dada na escola não passava apenas pela masturbação, mas também pelo canibalismo. Os telemóveis não existiam e nunca se sabia quando duas crianças se podiam perder, durante dias. Ao menos assim, pelo menos uma criança conseguiria sobreviver.
Por estas e por outra é que tenho pena que o meu pai nunca tenha tido ambições politicas, nem sequer se tenaha candidatado a presidente do Clube Recreativo do Berlinde e da Carica. Tenho a certeza que a minha vida teria tomado outro rumo, se algum dia me tivesse sido dado a possibilidade de com cinco anos, citar uma passagem de um dos livros da Anita. Quiçá o momento de inspiração pudesse ser tanto que eu me aventurasse a declamar a sua obra mais conseguida, a “Anita na praia”.
Por isto é que penso que eu e o meu papá poderíamos ter formado uma dupla politica extremamente coesa. Ele dava o poder da palavra e a careca, eu a beleza e erudição. Foi um pequeno passo atrás familiar, um passo gigantesco atrás para a humanidade.

Vamos com calma


Van Gogh - Siesta Posted by Hello

Durante um mesito esta alfaiataria não vai poder abrir as suas portas todos os dias. Os exames a isso obrigam. O palheiro é trocado por uma cadeira, a pouca imaginação é posta de lado para a memória e raciocio analítico poderem trabalhar. A mulher continua como tem estado, adormecida. O burro, bem o burro, poderá ser a minha projecção futura ou não... veremos.

quarta-feira, junho 08, 2005

Como se estava bem na cama

Os preliminares já decorriam à bastante tempo, quando ela passa-me a lingua pelo ouvido, dizendo: Possui-me. E não é que quando ia começar o despertador teve que tocar, acordando-me imediatamente.

terça-feira, junho 07, 2005

A que horas chega o 10?


Posted by Hello Tirado do magnifico Post a Secret

Quando vejo algum colega a sofrer por amor tento sempre dar-lhe algum ânimo, mesmo que raramente resulte. A primeira coisa a dizer é “ As mulheres são como os autocarros. Perdes um, mas sabes que daqui a 10 minutos passa outro que podes apanhar”. Claro que se esta frase não resultar começa a ser mais complicado, porque existem 50% de hipóteses da culpa ser dele e nesse caso ou passo para a omissa “Foi melhor assim”, seguida da frase dedicada aos transportes públicos e calo-me, até porque não quero que o rapaz sofra mais, ou opto pelo caminho mais difícil, dizendo meia dúzia de verdades, que embora custe no momento podem lhe fazer algum bem em relacionamentos futuros. Existirá sempre a probabilidade de o erro não ser re-cometido, embora o ser humano seja um bicho de hábitos, numa relação futura. Se as culpas ou “aparentes” culpas forem da sua cara metade, porque isto de se querer arranjar sempre um responsável é muito complicado, utilizo novamente a analogia dos transportes públicos e para tentar que ele se anime mais rapidamente, parto para o insulto à sua cara metade. Grande parte da vezes (99%) nada me move contra a rapariga, mas diante dos olhos tenho ali uma urgência que precisa de ser combatida recorrendo a todos os meios lícitos ou ilícitos, e quando a rejeição bate à porta não há nada melhor ao ego de alguém abandonado do que a sua canonização pública através da diabolização da cara metade. Até pode ser uma excelente pessoa, mas arranja-se sempre maneira, nem que se lembre aquele dia que ela o deixou apeado para um jantar romântico (não lembrando porém os 39º de febre que a moçoila tinha na altura). Penso que estes momentos despertam a faceta bombeiro, médico-cirurgião que há em nós. Não esquecer também a faceta provador de vinhos, porque no fim à que existir solidariedade com o moço e fazer-lhe companhia a afogar as mágoas.
Claro que a verdade, verdadinha é que tudo isto é uma tanga. à medida que os anos passam tenho cada vez mais a certeza que essa cara-metade, esse alguém que nos completa e é completo por nós, não acontece sempre. Podemos encontrá-la uma, com muita sorte duas, com uma sorte do caralho três e com um bocadinho de azar poderemos nunca a conhecer. O resto são conhecidas que nos provam que essa cara metade não aparece todos os dias, e que embora sejam por nós respeitadas, admiradas e compreendidas nunca despertarão o animal irracional que há em nós.

segunda-feira, junho 06, 2005

Nobel

Todos os anos aquando da atribuição do nobel de literatura os criticos portugueses fazem louvores a Lobo Antunes e a Sophia de Mello Breyner Andresen. Considero-os bons escritores, cada qual no seu métier, mas lanço aqui a questão para debate na blogosfera. E o que dizer desse Monstro da escrita em Portugal chamado João Catatau? Não será ele um escritor partilhado no imaginário de todos os adolescentes e ex-adolescentes pós 25 de Abril de 1974? Quanto portugueses não riem de felicidade assim que põem as mãos em cima de um dos seus livros? A sua qualidade literária só não é a mesma que a dos outros dois acima citados, simplesmente porque ele é um gajo envergonhado e quer uma maior interacção por parte dos seus leitores com os livros por si escritos. Quantos milhões não estarão a ler com grande fervor e entusiasmo o 30, depois de terem devorado completamente o 20? O fervor eos zum-zuns à volta deste escritor é tanto que algumas livrarias já aceitam reservas para o terceiro livro desta triologia, que vai sair para o próximo ano com o pomposo nome (pelo menos, para já) de 50. E o que dizer dessa bíblia da literatura que é o Guia Práctico do Bom Condutor, livro que recebeu enormes elogios por parte da critica nacional e em especial internacional. Nunca mais me esqueço do Manomi, amigo japonês que muito estimo, desfolhar o livro e as lágrima cairem-lhe cinco a cinco. Olhou-me, quase me fulminado com o olhar, e disse-me: "Quantas mortes teriam sido evitadas no Japão se este livro tivesse sido traduzido?". É que se ele o diz, quem sou eu para o contradizer? Não pode ser esqueçido também este pormenor, a salvaguarda da vida humana, cruzada percorrida por esse grande escritor, coisa que não se pode dizer dos outros. Quantos de nós já não se mataram devido à total ineficácia de compreender o que quer que seja num livro de Lobo Antunes. O que dizer então de Sophia:

Tempo de solidão e de incerteza
Tempo de medo e tempo de traição
Tempo de injustiça e de vileza
Tempo de negação

Tempo de covardia e tempo de ira
Tempo de mascarada e de mentira
Tempo de escravidão

Tempo dos coniventes sem cadastro
Tempo de silêncio e de mordaça
Tempo onde o sangue não tem rasto
Tempo da ameaça

Claro que no fim alguns com tanta ameaça lá davam o tirozinho na cabeça para fugir ao tempo e serem eternos, coisa que nunca se passou, nem passará com o GRANDE João Catatau.

A importancia de se chamar Alberto

Existem cartas pessoas que deixam um cunho tão grande aquando da sua passagem pelo mundo que ganham apelidos que os imortalizarão. Quem não se lembra de Alexandre “O Grande”, “El Pibe” Maradona, Mário Soares “O Bochechas”. Qual é o que será dado ao presidente da Madeira? “O Cubano”, “O Reformado”, “O Filho da Puta”, “O Ditador”? Por mim escolheria Alberto João “O Javardo” Jardim.

A mulher desesperada que há em mim...

DHlynette
I am Lynette Scavo, ex-career woman who traded the boardroom for boredom, mixed with moments of sheer panic as the mother of four unmanageable kids.

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quinta-feira, junho 02, 2005

Dia Mundial da Criança por Nascer

Quando eu pensava que já existiam Dias Mundias para tudo e mais alguma coisa, alguém me surpreendeu. As luminárias cabeças do CDS/PP lembraram-se de propor o Dia Mundial da Criança por Nascer. Alguma coisa se passa naquelas cabeças retorcidas porque não é normal eles quererem apenas um dia para estes amorosos seres humanos que têm personalidade jurídica, falam, fazem-nos rir, chorar e alguns até ajudam a por o pão na mesa. E fala-se das crianças que cozem sapatos por cá, ou das que são exploradas na ásia. Estas ainda estão dentro de nós, e já trabalham. Nunca ouviram dizer que todo o Dia é dia de luta? E se o seu objectivo é criar um dia para a Criança por Nascer acho que devem lutar por isso com unhas e dentes. O primeiro passo a dar seria sensibilizarem a imprensa e a população em geral. Estas luminosas cabeças começariam primeiro por não desperdiçar a semente da vida. Cada um deles recolhia tudo num vasinho. Viesse a semente da vida de um preservativo no fim de uma relação sexual, viesse de um preservativo fosse ele apenas para não sujar as mãos, viesse directamente da sua mangueira para o vaso ou até de um sonho húmido. Depois era apenas convocar a TVI e todos os dias umas 10 mentes brilhantes (sempre a rodar de modo a todos mostrarem o seu empenho com a causa) pegavam no vasinho e tuca... Bebiam, evitando assim o massacre de alguns projectos de crianças todo o santo dia. E fala-se de exterminios quando a maioria de nós nem se devia olhar ao espelho. E chamam ao Arnold exterminador implacável. Mentira, todos nós aos olhos destas almas santas somos assassinos, exterminadores implacáveis. Quando todos cumprirem a sua obrigação, eu juro pela alma de todos os que me são mais queridos, que têm o meu apoio.

Ps: Caso sejam precisos espermatozóides, porque os pró-vida do CDS\PP não têm relações a não ser que o objectivo seja a reprodução, eu não me importo de fornecer a matéria prima.

Olha que três



Nicotine valium vicadin marijuana ecstacy and alcohol
Co-co-co-co-co-cocaine


"Feel Good Hit The Summer" - QOTSA

quarta-feira, junho 01, 2005

Para quando...

Um pós e contras em que de um lado estão os que defendem o café Sical 5 estrelas, do outro o Nicola Lote Suave e claro o público a defender outros. Não é somente o défice que preocupa os portugueses. Também o café que se compra para ser bebido depois de jantar deve ser motivo de preocupação. A escolha errada pode estragar completamente uma refeição, pelo menos a mim.

Género: Vícios

Descubra as Diferenças

Ode

Este país que amo
E estas pessos que piso


...desculpem...


Este país que piso
E estas pessoas que amo

Dia da Criança


Posted by Hello

Eu não podia deixar passar o dia da criança em branco. Como as crianças são o futuro e acima de tudo o publico alvo deste blog gostava que de lhes deixar aqui um conselho.
Estão a ver aqui o senhor em cima com uma chupeta na boca? Não façam o que ele está a fazer porque faz mal. Esta chupeta que o senhor tem na boca, não tem borracha nenhuma para o bébé trincar ou para molhar no leitinho. Esta chupeta tem tabaco, um produto cancerigeno que faz mal à saude, especialmente aos pulmões. Tem outra coisa chamada erva, que misturada com o tabaco faz o bébé se transformar ora em Soneca ora em Tazmanian Devil. As suas virtudes e defeitos ainda estão por determinar, porque não são totalmente lineares. Os seus principais defeitos é ser ilegal, caro e embora existam algumas qualidades de erva que não precisem, tem que se misturar tabaco. Fumada em excesso, mata muitas células no cérebro e faz com que a memória comece a falhar com o passar do tempo. Embora isto possa ser visto como um defeito, pergunto eu e lanço desde já o desafio a um qualquer bébé que me leia e daqui a uns anos faça investigação nesta área: Se só utilizamos 20% do cérebro qual é o mal de matar uns biliões de células que não fazem puto, além de nos ocuparem o cérebro e criarem pesa extra? E isto acontece depois de anos e anos de consumo. Ao fim de todo este tempo, quem não gostaria de se esquecer de muita coisa triste que passou na vida? Pagar a um médico para lhe apagar a memória como os coitados do Jim e da Kate? Embora a erva seja muito cara, um médico é ainda mais caro, com a agravante de durar só uma hora, não se poder fumar e dar uma moca muito má (daria se pudesse-se fumar).
Existe ainda o aspecto social. Sendo ilegal, tirando o circulo de amigos mais chegados que fumam, os chamados bacanos, mais ninguem podia saber do vosso hábito. Iam ficar mal vistos pela comunidade em que estão inseridos, amigos responsáveis, namoradas e familia. Na comunidade (amigos dos papá e da mamã, pessoas que em grande parte vós não sabeis quem são) começariam a vos olhar de lado, e pensar: “Como foi possivel ele se ter perdido. A familia deu-lhe tudo. Atenção, educação, carinho. Agora tornou-se um drogadito. E eu a pensar nele para meu genro”. Os amigos responsáveis, principalmente os betos, são os mais curtidos. São capazes, caso estejam sozinhos contigo de se oferecerem sem ninguém lhes perguntar nada para fumarem, no entanto, juntos com animais da mesma espécie não param de te chatear a cabeça e mandar bocas foleiras. Quanto às namoradas depende. Existem as fumadoras e as não fumadoras. Se for uma não fumadora convicta (nem fuma nem gosta que fumem), e tu um fumador convicto, vais-te chatear muitas vezes, se calhar é melhor optares de uma vez. Caso a namorada seja fumadora, é sempre alguém que te pode desenrascar num momento difícil(se o bébé um dia o tivesse, felizmente está ler este texto e nunca se vai meter nestas merdas). Quanto à familia... quanto à familia...se o bébé quando bate à mana a mamã castiga, imagine se a mamã sabe que o menino fuma erva?
Por isso quando o bébé for gande, chegar ao fim de semana, depois de uma semana de trabalho e quiser relaxar, afastar-se um bocado da realidade beba uns copos. Não é tão caro, não te afecta a memória com o passar do tempo, faz bem à saude e acima de tudo quando bebido em excesso a sociedade vê-te como um Homem com H maiusculo, e ainda te desculpabiliza porque o bébé estará na idade de se divertir, e é uma coisa perfeitamente normal apanhares três borracheiras por semana.
Além de tudo, a principal razão para o bébé não fumar este produto natural é devido ao facto de ser muito dificil de arranjar e quanto mais pessoas fumarem maiores são as dificuldade de o encontrar. Imaginem agora o pessoal que se está a cagar para todos os bons conselhos que dei acima e gosta de fumar a sua ervinha de vez em quando? Ia-se ver ainda mais lixado para ter esse pequeno momento de prazer.